dezembro 11, 2006

Para todos os avós...


Apesar das mãos ásperas pelo tempo,
e dos dedos corcundas pelo trabalho da enxada,
e da voz meia tímida, um pouco afrouxada até pelo cansaço,
os seus olhos meigos, sábios e mundobulantes,
aquecem-me desde menina,
a voz paciente e conselheira afaga-me o coração mais exaltado,
as mãos, fazem graças,
os dedos dão carícias finas...

É uma força umbilical
que não desaparece nunca!

Para os que já partiram,
a homenagem sentida.

Para os que ainda estão connosco,
a compreensão, o carinho, o respeito,
a estima.

Um beijinho muito especial para todos os avós!

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